Flordelis é condenada 50 anos de prisão pela morte do marido


A ex-deputada e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ) foi condenada hoje a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo. Ela respondia por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosamente armada.

Flordelis doi denunciada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo,  que foi executado a tiros em junho de 2019, na residência da família, em Niterói, no Rio de Janeiro

           
                              Imagem: Tatiana Campbell/UOL


O Tribunal do Júri também condenou Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis, a 31 anos, 4 meses e 21 dias pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Os filhos afetivos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e a neta Rayane dos Santos Oliveira foram absolvidos de todos os crimes.

Após seis dias de julgamento e pouco mais de três anos do crime, a juíza Neris dos Santos Carvalho Arce proferiu a sentença para cada um dos réus.


                                 Imagem: Tatiana Campbell/UOL

Defesa de Flordelis vai recorrer. Após a juíza Nearis Arce anunciar a condenação de 50 anos e 28 dias de prisão de Flordelis pela morte de Anderson do Carmo, a defesa da ex-deputada direcionou essa decisão do júri popular a um "massacre midiático" e disse que irá recorrer.




"Já existia uma condenação prévia da Flordelis, são três anos de factoides, um massacre midiático, uma espetacularização do caso e os jurados já chegam aqui com essa carga. Esse processo, esse debate que formou na opinião pública uma pressão que determinou que nós chegássemos aqui já com esse fato dado. Por isso, nós vamos recorrer", garantiu a advogada Janira Rocha.


                                    Imagem: Tatiana Campbell/UOL

Em nota a Uol, o advogado Rodrigo Faucz, afirmou que não há provas para a condenação de Flordelis. "Entendo que a condenação foi indevida, eis que certamente se deu pela pressão da opinião pública formada desde o delito".




Segundo ele, "ocorreram diversas nulidades absolutas no decorrer do julgamento. Recorrerei da sentença, buscando que ocorra, futuramente, um julgamento justo".



Faucz falou ainda sobre a absolvição dos outros três clientes que defendia —Marzy Oliveira, Rayane dos Santos e André Luiz —e explicou como será a saída dos três da cadeia.



"Vamos aguardar o Alvará de Soltura, eles vão reunir as coisas e sair. Agora eles vão viver a vida deles."




                      

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